Blog da Rose
Facão de Jonas degola tucanos um dia depois do rompimento com o PSDB
Só hoje foram demitidas 22 pessoas ligadas ao PSDB
O facão do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), começou a trabalhar um dia depois do rompimento do PSDB com o PSB e cortou nesta terça-feira (15/09) o pescoço de vários tucanos com cargos que iam desde secretários a coordenadores da Prefeitura de Campinas. A degola atingiu também a Sanasa. No total, 22 pessoas foram exoneradas hoje. Nos próximos dias, novas demissões devem ser efetivadas. Os salários chegavam a R$ 30 mil por mês.
O acordo costurado pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB) colocou um fim ontem (14/09) a uma aliança política de oito anos com o governo Jonas. O tucano decidiu apoiar o candidato a prefeito Rafa Zimbaldi (PL), adversário do prefeito campineiro. Sampaio também emplacou o nome de sua mulher, Annabe, como candidata a vice-prefeita na chapa de Rafa.
No Diário Oficial desta terça-feira (15/09) além das exonerações dos secretários de Segurança (Luiz Augusto Bággio), Gestão e Controle (Afonso Celso Sampaio Neto), Esportes (José Abrahão Jr.) e do presidente da Ceasa, Wander de Oliveira Villalba), também estavam as demissões de assessores e coordenadores ligados ao PSDB.
Os subprefeitos de Barão Geraldo, Donizette Gomes, e de Sousas, Mauro Calvo Jr. também foram demitidos.
Sanasa e Emdec
Na Sanasa, foram cinco exonerados após a quebra de aliança entre PSB e PSDB. Caíram o diretor comercial, três gerentes – de novos negócios, comunicação, geotecnologia – e um fotógrafo. Os salários vão de R$ 11 mil a R$ 30 mil.
Já na Emdec, estão na corda bamba três pessoas. O diretor de Desenvolvimento Institucional e dois assesores. Os salários variam de R$ 3 mil a R$ 18 mil.
O presidente do PSDB, Jorge da Fármacia, disse que não poderia comentar as exonerações. “Não sei responder essa pergunta porque estava sabendo apenas das exonerações dos secretários”, disse. O verador afirmou que vai continuar votando favorável ao governo Jonas, mesmo com a saída do PSDB do governo. “É somente uma questão eleitoral e eu vou continuar votando a favor do governo”, disse o tucano.
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