O minsitro Edson Fachin revogou nesta segunda-feira (03/08) a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, que determinou o compartilhamento de todas as informações da Lava Jato com a PGR (Procuradoria-Geral da República).

A decisão tem efeitos reatroativos, o que significa que os dados já copiados pela PGR nas bases de dados de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo não poderão ser utilizados. Augusto Aras, presidente da PGR, terá de devolver essas informações às forças-tarefas da Lava Jato.

Quando fez o pedido de compartilhamento, o procurador-geral levantou a suspeita de que Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre estariam sendo investigados de forma clandestina pelos procuradores de Curitiba, num inquérito que levou à denúncia de Walter Faria, dono da Petrópolis. A força-tarefa do Paraná negou a suspeita do Aras.

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