Blog da Rose
Jonas admite que não poderá reabrir o comércio na próxima segunda-feira
Governo vetou volta à normalidade antes do fim da quarentena no Estado
O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), reconheceu nesta quarta-feira (29/04), que não tem autorização do governo do Estado para reabrir o comércio na próxima segunda-feira (04/05), como chegou a anunciar na última terça-feira. Ele terá de seguir a determinação do Estado que impôs a quarentena até o dia 10 de maio. Ontem, o coordenador de combate à covid-19, David Uip, adiantou que não iria autorizar a flexibilização do comércio antes desta data no município. Campinas tem 17 mortes e 336 casos confirmados da covid-19.
Nosso plano foi aprovado, mas teremos que seguir a data do Estado. Campinas preparada nos dois sentidos: para manter a quarentena e sair dela com o plano que elaboramos. Vamos aguardar um pronunciamento do governador no próximo dia 8. Pelo que tudo indica, ele vai dividir o Estado em região e deve dar uma autonomia para os municípios
Jonas Donizette (PSB), prefeito de Campinas
O prefeito disse que o plano foi elaborado pelo Departamento de Saúde e que a cidade teria condições de voltar à normalidade de forma gradual. “Não vou ficar brigando ou judicializando essa flexibilização”, disse ele.
O Plano
Segundo ele, apesar de o plano ter três fases para ser implementado, ele irá publicar apenas uma fase por decreto. Cada etapa terá a duração de 14 dias e só vai ampliar os serviços a partir de um monitoramento de número de leitos de UTI e isolamento social.
Na primeira fase será permitida a reabertura do comércio de baixa aglomeração como varejista, escritórios, restaurantes, salão de cabeleireiro e atividades religiosas, entre outras.
A segunda fase é direcionada para as atividades de média aglomeração. Para início é necessário que não haja crise na oferta de leitos para a rede hospitalar, além de ter testagem da covid-19. Neste caso, estão a reabertura dos shoppings, cinemas e teatros.
Na terceira fase, estão a volta das aulas e reabertura de creches, além de cirurgias eletivas que necessitem de internação.
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