Disputa pela eleição da Câmara tem negociação de cargos com salários de até R$ 20 mil
Cargos geram uma despesa de R$ 1,6 milhão ao ano
A disputa pela principal cadeira da Câmara de Vereadores de Campinas por ser acirradíssima também resvala nos cargos que os nove parlamentares que serão eleitos para a Mesa do Legislativo, no dia 1º de janeiro de 2020, vão poder nomear para o biênio 2021/2022. Os salários vão de R$ 12 mil a R$ 20 mil. O custo anual desses cargos é de R$1,6 milhão.
Além dos cinco cargos que cada vereador terá direito a nomear, a Mesa têm mais nove cargos que auxiliam no trabalho da Presidência. E as indicações são dos parlamentares.
Os nove cargos estão distribuídos da seguinte forma: dois de assessoria de imprensa, com salário de R$ 12 mil, dois de chefe de gabinete, com salário de R$ 12 mil. Há ainda um cargo de chefe de gabinete para a Presidência, com salário de R$ 15,7 mil . Um outro é o de ouvidor, com vencimento de R$ 15,7 mil . Os cargos de R$ 20 mil são os de secretário geral e subsecretário de Relações Institucionais. No geral, o custo desses cargos é de R$ 139 mil ao mês.
A mesa é composta por um presidente, um vice-presidente, quatro secretários, um corregedor e um corregedor substituto.
Disputa
A base governista tem quatro candidatos que colocaram o nome à disposição: Arnaldo Salvetti (MDB), Luiz Rossini (PV), Luis Cirilo (PSDB) e Zé Carlos (PSB). O futuro governo Dário disse que vai esperar que as candidaturas se afunilem para definir um apoio.
Pela oposição, a vereadora Mariana Conti é a candidata à Presidência da Casa de Leis.